terça-feira, 28 de agosto de 2007

Para ti

Só para ti....
Não interpretes esta mensagem como um ataque ou como queixume, é apenas um cachimbo de paz, um ponto final numa situação que é tão desagradável para ti, como para mim.
Gostaria de poder dizer-te todas estas coisas olhos nos olhos mas, certamente, ficaria sempre algo por dizer.
Assim, sempre posso "monologar", apesar de, em cada frase que escrevo pensar sempre no que pensarás ou responderás. No entanto, espero que leias cada palavra com sabedoria, pois não contêm segundas intenções ou significados dúbios, cada uma quer dizer somente o que diz e nada mais.
Poderia começar esta conversa contando as expectativas de quando te conheci, das ilusões e desiluções e blá...blá...blá, mas já seria conversa chata e repassada, por isso vou apenas falar-te daquilo que sinto e penso, egoistamente.´
Parece-me que temos perspectivas e expectativas diferentes relativamente ao casamento, enquanto para mim tal união deve ser a fusão de dois seres, sem truques e carapaças, em que um é o porto seguro do outro não havendo nada a temer e como tal sem fraude. Tu procuras um casamento comum, onde a mulhar tem o papel preponderante, a grande-mãe, aquela que tráz paz e não te chateia com as futilidades dela e, para além disso, esteja sempre disponível para dizer sim aos teus caprichos. Chego a esta conclusão, que não é de agora como aliás já tive oportunidade de te dizer, de forma racional, colocando as emoções de lado. Lamentavelmente esta não foi a minha primeira impressão mas, consigo conviver com isso porque gosto de ti, gosto de te fazer feliz e principalmente não quero terminar com o nosso casamento.
Assim, e para terminar com esta coisa que tinha bons propósitos mas agora me parece ridícula, quero apenas dizer-te que não vou mais aborrecer-te com os meus segredos, com as minhas "coisas". Fechar-me-ei no meu mundo sem mágoas ou ressentimentos e só te peço que quando me vires "ausente" não me perguntes o que tenho pois estarei, com certeza, a sonhar.
Beijo



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